Santa Catarina intensifica controle após foco no RS, e autoridades reforçam segurança alimentar para a população.

A recente suspeita de gripe aviária em uma produção comercial em Ipumirim, Santa Catarina, eleva o estado de alerta sanitário na região. A informação, divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, coloca Ipumirim entre as áreas sob investigação no país, que já registra dois casos confirmados e outras seis suspeitas.
Diante desse cenário, o governo de Santa Catarina adotou uma medida preventiva: a proibição da entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul. A decisão, oficializada em nota técnica, busca conter a possível disseminação da doença, priorizando a proteção da avicultura catarinense.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) foi acionada e realizou a coleta de amostras em Ipumirim, cujos resultados são aguardados para confirmação ou descarte da suspeita. A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, informou que o órgão está seguindo rigorosamente o protocolo estabelecido.
Em meio à preocupação com a saúde animal, as autoridades enfatizam a segurança alimentar para a população. O Ministério da Agricultura e Pecuária esclarece que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, e que os produtos inspecionados podem ser consumidos sem restrições. Além disso, o risco de infecção em humanos é considerado baixo, afetando principalmente aqueles que lidam diretamente com aves infectadas.
O vírus H5N1, causador da gripe aviária, é altamente contagioso entre as aves e possui alta patogenicidade, o que exige atenção redobrada. As autoridades sanitárias afirmam que as medidas de contingência previstas no plano nacional já estão em andamento para controlar a situação e proteger a produção avícola.