Conflito por dívida comercial teria motivado tentativa de homicídio em revendedora de veículos, confirmando expectativa da população.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) está investigando a tentativa de homicídio contra o vereador Ricardo Antoni Rodrigues, o “Balila”, ocorrida na noite de quarta-feira (13) em Patrocínio. O boletim de ocorrência, divulgado pela Agência Local de Comunicação Organizacional do 46º Batalhão, detalha os fatos e aponta a motivação para o crime.
O incidente aconteceu por volta das 18h46min, em uma revendedora de veículos na área urbana da cidade. A vítima, o vereador Ricardo Balila, relatou à polícia que comprou o estabelecimento do autor, um homem de 46 anos, e que ainda existiam pendências financeiras entre eles.
Segundo o relato de Balila, o suspeito compareceu ao local para uma negociação, mas durante a conversa, sacou uma arma de fogo e efetuou um disparo que atingiu a parede lateral do escritório. Em seguida, o agressor arremessou uma cadeira contra o vereador antes de fugir em um veículo utilitário. A vítima sofreu um corte na cabeça e escoriações, sendo socorrida e levada a um hospital.
Testemunhas que estavam no local confirmaram a versão do vereador, presenciando o disparo e a fuga do agressor. A PMMG realizou buscas em diversos endereços, mas até o momento o suspeito não foi localizado. A perícia técnica foi acionada para os levantamentos necessários no local do crime.
A nota da PMMG esclarece que, a princípio, as informações colhidas indicam que o fato não tem relação com a atividade política do vereador, tratando-se de um “desacerto de natureza comercial”. A confirmação policial vai ao encontro do que já se especulava entre a população de Patrocínio, que esperava que a motivação fosse ligada a questões pessoais ou de negócios, dada a personalidade enérgica do vereador e a ausência de um contexto político claro para o crime.
A Câmara Municipal de Patrocínio já havia emitido uma nota oficial repudiando o atentado, manifestando solidariedade ao vereador e à sua família e confiando nas autoridades para uma “investigação célere, rigorosa e imparcial”.