Com destaque no café, ferro e aço, e pedras preciosas, estado consolida papel estratégico no comércio exterior brasileiro.
Minas Gerais reafirmou sua relevância no cenário do comércio exterior brasileiro ao encerrar 2024 com exportações que somaram US$ 41,9 bilhões, um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior. O estado manteve-se como o terceiro maior exportador do Brasil, respondendo por 12,71% do total nacional, com destaque para produtos de alto valor agregado como café (US$ 7,8 bilhões), ferro e aço (US$ 4,4 bilhões), e pedras preciosas, ouro e diamantes (US$ 1,9 bilhão).
O saldo comercial mineiro foi de expressivos US$ 24,9 bilhões, enquanto o fluxo comercial total atingiu US$ 58,9 bilhões, evidenciando o impacto econômico do estado. Entre os principais destinos das exportações mineiras, destacam-se a Bélgica (US$ 471 milhões), Indonésia (US$ 171,5 milhões) e Argélia (US$ 158 milhões).
A força do estado também está na sua capilaridade: 376 municípios participaram das exportações em 2024. Cidades como Araxá (5,5%), Conceição do Mato Dentro (5,1%) e Nova Lima (5%) lideraram esse movimento, reforçando a diversificação e o alcance econômico regional.
No campo das importações, Minas Gerais também demonstrou crescimento, somando US$ 17 bilhões — uma alta de 9,7% frente a 2023. Os principais produtos importados incluíram automóveis de passageiros (5,8%), veículos para transporte de mercadorias (3,3%) e células fotovoltaicas (3%), com origem predominante da China (26%), Estados Unidos (12%) e Argentina (9%).
De acordo com Fernando Passalio, as políticas públicas voltadas ao comércio exterior, como ações para promover a competitividade empresarial e missões internacionais, foram cruciais para o desempenho positivo.
O resultado reafirma Minas Gerais como um estado estratégico para o Brasil, integrando cadeias globais de valor e promovendo o desenvolvimento regional por meio de sua economia robusta e diversificada.