Governo Corre Contra o Tempo para Conter Avanço da SRAG e Influenza, Atingindo Principalmente Crianças

Minas Gerais decretou emergência em saúde pública nesta sexta-feira (2) devido ao grande aumento de casos de doenças respiratórias, especialmente a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O governador Romeu Zema (Novo) tomou a medida para acelerar as ações de combate à crise nos hospitais.
O decreto, publicado no Jornal Minas Gerais, mostra que muitos hospitais já não estão conseguindo atender a todos os pacientes, como em Belo Horizonte e cidades próximas.
Os vírus da bronquiolite e da influenza A estão circulando muito, afetando principalmente crianças menores de cinco anos, que precisam de mais leitos nos hospitais.
Com a emergência, o governo de Minas pode agir mais rápido para controlar e prevenir as doenças, e também para melhorar o atendimento nos hospitais. A prioridade é atender bem a todos e diminuir o impacto do surto. A medida valerá por 180 dias.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) pede que todos lavem bem as mãos, se vacinem e procurem um médico se os sintomas piorarem, principalmente em crianças e idosos.
O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, disse que o governo está ajudando as cidades a cuidarem dos doentes e abrirem mais leitos.
Para acompanhar a situação, foi criado o Centro de Operações de Emergências em Saúde (COE-Minas-SRAG).
Até 26 de abril de 2025, Minas Gerais registrou 26.817 internações por SRAG e 397 mortes, principalmente em crianças de até 1 ano e em idosos.
O governo está dando dinheiro aos hospitais para abrirem mais leitos para crianças. O Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, por exemplo, abriu 12 leitos para tratar bronquiolite.
Desde abril, Minas tem um sistema para monitorar os vírus respiratórios e tomar decisões rápidas. Também há um grupo de especialistas que se reúne para discutir o problema e planejar ações.
A vacinação contra a influenza continua em todo o estado. O governo já distribuiu 5,7 milhões de doses e ampliou a campanha para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade.
Para facilitar a vacinação, 222 vans estão percorrendo as cidades.
Baccheretti reforça que as vacinas protegem contra várias doenças respiratórias, mas ainda não há vacina para o vírus sincicial, que é perigoso para bebês. Por isso, é importante vacinar as crianças e evitar que elas tenham contato com outras se estiverem doentes.
O governo também está treinando os profissionais de saúde para atenderem melhor os pacientes com doenças respiratórias.
Baccheretti garante que o estado está fazendo tudo o que pode para proteger a população.