Iniciativa da Federação dos Cafeicultores e SEBRAE destina quase um quarto de milhão de reais para educação e projetos comunitários; estudante de 11 anos recebe previdência privada de R$ 25 mil.

Em um gesto que reafirma a força da cafeicultura de origem controlada como motor de transformação social no Alto Paranaíba, o 13º Prêmio Região do Cerrado Mineiro anunciou a destinação de R$ 224.800,00 para o projeto “Escola de Atitude”. O montante, que representa cerca de 40% do valor arrecadado no leilão desta edição, terá como foco o fortalecimento comunitário, formação cidadã e valorização cultural nas regiões produtoras.
A grande protagonista desta edição foi a Escola Municipal Henriqueta Cassimira de Menezes, de Carmo do Paranaíba. O projeto “Os Encantos da Região do Cerrado Mineiro: os Sabores, as Riquezas e as Belezas”, inscrito pela cooperativa Carpec, sagrou-se vencedor por conectar os alunos às raízes econômicas e culturais da região.
Um Futuro Garantido
O impacto da premiação chegou de forma direta à vida da estudante Mariana Lima, de 11 anos. Selecionada após um rigoroso processo que avaliou desempenho escolar, redação e condição socioeconômica, ela recebeu um prêmio individual de R$ 25 mil.
O valor, fruto do arremate de um blazer pelo produtor Eduardo Pinheiro Campos durante o leilão, foi aplicado em uma previdência educacional. “É um incentivo que abre caminhos e traz mais segurança para o futuro”, afirmou Daiane Aparecida Oliveira, mãe da estudante, durante a cerimônia de entrega do cheque simbólico nesta semana.
Café com Propósito
Para o diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, o prêmio prova que a excelência do café produzido em nossa região vai muito além da xícara. “A cafeicultura também gera desenvolvimento social e contribui para transformar realidades”, destacou.