Federação ignora pedido do Corinthians e mantém Caio Max Augusto Vieira na cabine do VAR, aumentando a polêmica antes do jogo de volta.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu manter o árbitro de vídeo (VAR) Caio Max Augusto Vieira (GO) para o clássico entre Palmeiras e Corinthians, nesta quarta-feira (6), pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil, mesmo após o pedido formal de “barra” do clube alvinegro. A decisão eleva a tensão pré-jogo e coloca a arbitragem novamente no centro das atenções, em um confronto já marcado por polêmicas.
O Corinthians havia protocolado um ofício na CBF na manhã desta terça-feira (5), solicitando a troca do VAR. O pedido foi motivado por um suposto comentário do árbitro em uma rede social de streaming, no qual ele teria afirmado que o “Timão tem que se f#d##”. Embora a veracidade e a data do comentário não possam ser confirmadas, a diretoria corintiana se baseou no histórico para pedir a não escalação do árbitro em jogos do clube até que o caso fosse totalmente esclarecido.

A polêmica na arbitragem se estende desde o jogo de ida, vencido pelo Corinthians por 1 a 0. Na ocasião, o Palmeiras reclamou veementemente da anulação de um gol de Maurício. O VAR apontou um impedimento de Gustavo Gómez, mas a decisão gerou muitas críticas do lado alviverde, que questionou a traçagem da linha e considerou a jogada legal.
A decisão da CBF de ignorar o pedido do Corinthians e manter Caio Max na cabine do VAR adiciona uma camada de pressão sobre a equipe de arbitragem, liderada em campo por Anderson Daronco (RS). O Dérbi decisivo no Allianz Parque já prometia ser emocionante, mas com o desenrolar dos fatos nos bastidores, a atenção para a atuação da arbitragem será ainda maior.
O Corinthians entra em campo com a vantagem do empate para garantir a vaga nas quartas de final. Em caso de derrota por um gol de diferença, a decisão irá para os pênaltis. Já um revés por dois ou mais gols classifica o Palmeiras.