
O Clube Atlético Patrocinense (CAP) enfrenta uma grave crise financeira, com dívidas beirando R$ 4 milhões, acumuladas durante gestões anteriores. Um grupo liderado pelo vice-prefeito Maurício Cunha, que já presidiu o clube e lhe conferiu visibilidade, busca soluções para a crise e estuda lançar uma chapa para comandar o time. No entanto, a situação se complica com a intenção de ex-dirigentes, incluindo Roberto Avatar (Tatá), Regis e Rinaldo, de voltarem à presidência.
É importante lembrar que esses ex-dirigentes estiveram à frente do clube em momentos marcados pela falta de transparência, pelo acúmulo de dívidas e por graves problemas extracampo. No ano passado, investigações policiais foram iniciadas, envolvendo uma empresa que patrocinava o clube, com suspeitas de manipulação de resultados. O rebaixamento no Campeonato Mineiro veio nesse mesmo ano, com o time inclusive perdendo uma partida por W.O. – sigla em inglês que significa “Walkover”, que ocorre quando uma equipe não comparece ao jogo ou não apresenta condições de jogo, como número mínimo de jogadores, e perde por “vitória fácil” do adversário.
A possível volta desses ex-dirigentes causa preocupação entre os torcedores e a comunidade patrocinense. Muitos questionam se aqueles que contribuíram para a crise financeira, o rebaixamento e as investigações policiais são as pessoas mais indicadas para liderar sua recuperação.