Relatório aponta que país reduziu a parcela de pessoas em insegurança alimentar a menos de 2,5% da população, um marco na luta contra a desnutrição.

O Brasil foi oficialmente retirado novamente do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A notícia, divulgada recentemente em Adis Abeba, na Etiópia, demonstra que o país conseguiu reduzir a parcela de sua população com risco de desnutrição ou insegurança alimentar para menos de 2,5%.
Essa é a segunda vez que o país sai do mapa, a primeira foi em 2014. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que a meta de tirar o Brasil do mapa até 2026 foi alcançada em apenas dois anos. Ele credita o resultado ao “Plano Brasil Sem Fome” e a “políticas públicas robustas”. De acordo com dados levantados pelo IBGE, cerca de 24 milhões de pessoas deixaram a condição de insegurança alimentar grave até o final de 2023.
A saída do Brasil do Mapa da Fome é um resultado direto de políticas que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.
No cenário internacional, o Brasil também tomou a frente no combate à fome, liderando a criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza no G20 em novembro do ano passado. A iniciativa conta com a adesão de 148 membros fundadores, incluindo países, organizações e instituições financeiras.