Triunfo de 1 a 0 sobre o atual campeão europeu no Rose Bowl coloca o Alvinegro em rota para as oitavas de final da competição; Gol de Igor Jesus leva torcida à loucura em vitória reverberada nos principais jornais do planeta.
Em uma noite que entrará para a história do futebol brasileiro, o Botafogo, campeão da Libertadores, protagonizou um feito surpreendente ao derrotar o poderoso Paris Saint-Germain, atual detentor da Liga dos Campeões da Europa, por 1 a 0. A partida, válida pela Copa do Mundo de Clubes, foi disputada na última quinta-feira (19) às 22h, horário de Brasília, no icônico Rose Bowl, nos Estados Unidos. Com este resultado épico, o Glorioso alcança seis pontos no Grupo B, mantendo 100% de aproveitamento e ficando a um passo da classificação para as oitavas de final do torneio.
O gol que selou a vitória histórica foi marcado pelo centroavante Igor Jesus aos 35 minutos do primeiro tempo. O lance, que levou a barulhenta torcida do Botafogo presente ao estádio à loucura, nasceu de uma rápida transição. Artur desarmou Kvaratskhelia, acionou Marlon Freitas, que passou para Savarino. O venezuelano lançou Igor Jesus em velocidade, que fintou Pacho e finalizou rasteiro. A bola desviou no zagueiro e superou o goleiro Gianluigi Donnarumma. A celebração efusiva do gol marcou um dos momentos mais vibrantes da partida, com os jogadores se unindo em um abraço coletivo que simbolizou a magnitude do feito.
Apesar da dominância na posse de bola do PSG, que teve 75% no primeiro tempo, o Botafogo, sob o comando de Renato Paiva, adotou uma estratégia inteligente. O técnico reforçou o meio de campo com a entrada do volante Allan no lugar do atacante Mastriani, visando diminuir os espaços do time francês e explorar os contra-ataques. Essa tática se mostrou eficaz, com o Alvinegro controlando as investidas adversárias e aproveitando a oportunidade que teve. No segundo tempo, o time carioca manteve a postura defensiva, fechando os espaços dos pontas Kvaratskhelia e Doué, as principais armas do PSG. O goleiro John foi crucial, realizando uma defesa milagrosa em cobrança de falta de Vitinha e desvio de Mayulu, aos 6 minutos do segundo tempo. Ao todo, o PSG finalizou 14 vezes, mas apenas duas no gol de John, enquanto o Botafogo acertou todas as suas quatro finalizações, com uma encontrando as redes.
A vitória do Botafogo reverberou em todo o mundo do futebol, estampando as manchetes dos principais veículos esportivos. O jornal francês “L’Équipe” classificou o resultado como “surpreendente”, destacando a queda do campeão europeu diante do time de John Textor. O portal espanhol “AS” elogiou a “força titânica” do Botafogo, interpretando o resultado como um reflexo do excesso de confiança dos europeus no Mundial e a competitividade dos clubes sul-americanos. Já o diário “Marca”, outro gigante da imprensa esportiva espanhola, afirmou que o Botafogo trouxe o Paris Saint-Germain “de volta à realidade com uma vitória histórica”.
Essa vitória é um marco para o futebol brasileiro e sul-americano, mostrando que a garra e a estratégia podem superar elencos estrelados. Apesar de estar atualmente na 8ª colocação do Campeonato Brasileiro, a performance do Botafogo no Mundial de Clubes ressalta a capacidade do Glorioso de surpreender e se agigantar em momentos decisivos. É um lembrete de que o futebol é feito de emoção e imprevisibilidade, e que o “improvável” pode, sim, se tornar realidade.
