Suspeito foi autuado por crime ambiental e multado em mais de R$ 2,7 mil após queimar 0,75 hectares, gerando risco para o tráfego e propriedades.

Na manhã desta segunda-feira, 7 de julho, um homem de 46 anos foi detido em flagrante pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) após ser surpreendido incendiando a vegetação às margens da MG-230, no quilômetro 102. A ação rápida dos militares impediu que o fogo se alastrasse ainda mais, minimizando os riscos na rodovia e para as propriedades vizinhas.
Durante patrulhamento de rotina, a equipe da PMRv avistou dois focos de incêndio na faixa de domínio da rodovia. Ao avançar cerca de um quilômetro, os policiais se depararam com outros três pontos de fogo e flagraram o homem utilizando um isqueiro para iniciar as chamas.
Diante da constatação, o suspeito foi preso em flagrante delito. Ele não possuía qualquer autorização dos órgãos competentes para a prática, configurando o crime de provocar incêndio em floresta ou demais formas de vegetação, conforme o Art. 41 da Lei 9.605/1998, que prevê pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa.
A fumaça densa provocada pelo incêndio representava um perigo iminente para os motoristas que trafegavam pela MG-230, com sérios riscos de acidentes devido à baixa visibilidade. Além disso, a possibilidade de o fogo se tornar descontrolado e atingir propriedades rurais e urbanas próximas era uma preocupação latente.
O Corpo de Bombeiros Militar foi prontamente acionado para atuar no combate às chamas e realizar o rescaldo da área. A Polícia Militar de Meio Ambiente também compareceu ao local para realizar a medição da área afetada. Foi constatado que 0,75 hectares de vegetação foram queimados.
Como resultado da infração ambiental, o homem foi autuado e multado em 500 UFEMG, equivalente a R$ 2.765,50, um valor que reflete a gravidade do dano ambiental causado e o risco gerado à segurança pública.
Este incidente reforça a importância da conscientização e da responsabilidade individual em relação às queimadas, especialmente em períodos de estiagem, quando o risco de incêndios florestais é elevado e as consequências podem ser devastadoras para o meio ambiente e para a comunidade de Patrocínio.