Desentendimento familiar resulta em lesões, intervenção policial e acionamento do SAMU, com os envolvidos liberados após registro de Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Patrocínio foi palco de um incidente de agressão mútua e desentendimento familiar que mobilizou a Polícia Militar e o SAMU na tarde da última terça-feira, 17 de junho. Por volta das 13h32min, as autoridades foram acionadas para atender a uma ocorrência no bairro Serra Negra, que culminou em um cenário de conflito e necessidade de contenção.
No local, os militares se depararam com um homem apresentando lesões faciais, que recebia atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo o relato da vítima, após o término de um relacionamento, ele procurou o ex-companheiro na residência de familiares para tentar uma reconciliação e devolver pertences. Contudo, a situação escalou, e ele teria sido agredido com uma paulada por uma senhora e, em seguida, atingido por uma capacetada desferida por outra envolvida.
A versão apresentada pela outra parte difere. Elas afirmaram que o homem teria invadido o imóvel da prima sem permissão, sob efeito de álcool. Ao ser confrontado dentro da residência, teria reagido com ofensas verbais e tentativas de agressão física. Diante disso, um capacete foi utilizado em legítima defesa para afastá-lo. Testemunhas corroboraram essa versão, indicando que o homem proferiu palavras de baixo calão e tentou agredir fisicamente as mulheres, tornando necessária sua contenção.
O tumulto se estendeu ao Pronto Socorro Municipal, onde o homem continuou com as provocações aos demais envolvidos, mesmo após advertências dos policiais. Sua desobediência às ordens e a persistência em causar tumulto demandaram o reforço da equipe policial para contê-lo.
Diante da complexidade dos fatos e das agressões mútuas, todos os envolvidos foram primeiramente encaminhados para atendimento médico e, posteriormente, conduzidos ao 46º Batalhão de Polícia Militar. No batalhão, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e as partes assumiram o compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal (JECRIM). Em razão desse compromisso legal, não houve prisão em flagrante, e todos foram liberados após o registro da ocorrência.
