Medidas preventivas são intensificadas no país enquanto Ministério da Agricultura atualiza lista de países com restrições; segurança alimentar do consumidor é assegurada.

A vigilância sanitária no Brasil está em pauta diante dos recentes desdobramentos da gripe aviária. Uma nova suspeita em granja comercial em Ipumirim, Santa Catarina, intensifica os protocolos internos. Paralelamente, o Ministério da Agricultura atualizou, nesta quarta-feira (21), a lista de países que impuseram restrições à carne de frango brasileira, incluindo Jordânia e Filipinas.
O cenário afeta o Brasil, o maior exportador mundial de frango. As restrições impostas por diversas nações variam: alguns países suspenderam a importação de carne de aves de todo o Brasil (como África do Sul, Argentina, China e União Europeia), enquanto outros aplicam o bloqueio apenas à produção do Rio Grande do Sul, onde foi identificado o primeiro foco em granja comercial. Embora o governo minimize o impacto comercial de restrições locais, como as de Arábia Saudita e Japão para Montenegro-RS (cidade sem exportadores), a ampliação da lista de países com embargos representa um desafio para o setor.
Em resposta, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) age de forma preventiva, proibindo a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de municípios gaúchos e realizando a coleta de amostras em Ipumirim. As autoridades sanitárias seguem o rigoroso plano nacional de contingência para conter a doença e evitar sua disseminação.
É crucial para a população saber que o Ministério da Agricultura reitera: a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos, e não há risco no consumo de produtos inspecionados. O risco de infecção em humanos é baixo e ocorre predominantemente em casos de contato intenso com aves infectadas. As medidas em curso visam proteger tanto a produção avícola quanto a saúde dos consumidores.